A médica Rose Miriam Di Matteo, viúva do apresentador Gugu Liberato, se manifestou oficialmente sobre as questões jurídicas envolvendo seu nome e a herança deixada pelo artista. Ela desmente algumas informações veiculadas anteriormente e esclarece que está buscando a Justiça para ser reconhecida como uma das herdeiras.
A polêmica tem início no fato de que Gugu e Rose Miriam nunca se casaram oficialmente. Eles também nunca registraram um contrato de união estável. Apesar disso, os dois viveram juntos por quase 20 anos e tiveram três filhos juntos.
“Qualquer mulher no meu lugar faria isso. Está parecendo que é uma briga. Mas não é. Eu tenho todo o direito de me colocar no meu lugar – infelizmente, na condição de viúva. A própria família dele estava ‘cansada’ de nos ver juntos, há 19 anos”, disse ela em entrevista ao jornal ‘Folha de S. Paulo’.
Dessa forma, Rose Miriam Di Matteo explicou que buscará a Justiça para que se reconheça a sua união estável e que ela possa ter direito a uma parte da herança. Ela já chegou a registrar em cartório que doará tudo para os filhos e permanecerá apenas com o usufruto de parte dos bens que sejam necessários para a sua sobrevivência.
Gugu Liberato deixou, via testamento assinado em 2011, quase toda a sua herança para os três filhos. Uma pequena parte foi destinada para cinco sobrinhos. Caso Rose Miriam Di Matteo vença a causa, o que compete a cada um diminuirá consideravelmente.
‘Nunca tive outro homem’
Para tentar desestabilizar a causa de Rose, alguns familiares de Gugu estariam alegando que eles eram apenas amigos.
“Eu chamava ele de anjo. Nunca tive outro homem a não ser ele. Há pessoas que não querem aceitar a minha união estável com Gugu. Nós sempre fomos uma família. Marido e mulher, mãe e pai de três filhos. Só isso. É tão óbvio. Tenho inúmeras provas disso. Fotografias em casa, em viagens. Roupas dele em casa [em Orlando, nos EUA]”, ela contou.
Ela afirma que o fato de morarem em casas separadas não significa que eles não fossem uma família.
“Toda segunda de manhã ele depositava [no banco] o que eu precisava para me manter. […] A gente sempre se amou. Sempre fomos pai e mãe dos mesmos filhos, íntimos um do outro. O fato de ele morar em uma casa e eu na outra não significa nada, mesmo porque o Gugu gostava de silêncio, entendeu? E ele continuava a vida dele, no escritório dele, na casa dele, no cantinho dele”, finaliza.
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