José Elias Mendes
O cenário do Jornal Nacional foi modificado recentemente, ainda este ano. A redação de jornalismo da Rede Globo foi reformada e, agora, diversos veículos jornalísticos reúnem-se no mesmo espaço: um enorme “paraíso tecnológico” onde jornalistas de vários setores podem se comunicar a se ajudar com mais facilidade.
Essa grande redação unificada é justamente aquela que aparece na abertura do Jornal Nacional. O que ninguém tinha previsto, entretanto, é que no momento da gravação da vinheta de abertura do noticiário, a maioria dos funcionários da redação já está fora de seu horário de trabalho!
Com o local vazio, o vídeo fica feio… a solução da Globo, no entanto, foi bastante curiosa: o uso de figurantes para encher o ambiente!
Mas não são exatamente figurantes contratados para essa função. Na hora de gravar a vinheta, qualquer funcionário de qualquer setor que esteja pelas proximidades é convocado a comparecer e se passar por jornalista durante alguns minutos.
Sem treinamento adequado e obviamente morrendo de preguiça de estar ali, os falsos jornalistas nem sequer atuam bem. Toda a farsa da figuração foi descoberta justamente por isso: os figurantes já foram flagrados olhando para o teto, “trabalhando” em computadores com tela azul ou até mesmo de costas para eles.
Pra piorar, alguém conseguiu flagrar o próprio diretor-executivo de jornalismo, Mariano Boni, fazendo uma ponta na figuração! Terceiro nome na hierarquia do setor na Globo, qualquer leigo sabe que sua mesa não fica localizada no meio da redação.
Procurada, a Rede Globo disse que as informações “não procedem”, mas não explicou por que os computadores estão com telas azuis e o que Mariano Boni fazia na redação.
Boatos contam que a empresa pensa em uma solução: realocar jornalistas para trabalharem naquela redação no horário de gravação da vinheta.
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